Estou de volta!
Estive ausente por duas semanas, mas tenho lá minhas
justificativas... Ai de mim se não as tivesse!!!
Nestes últimos 15 dias eu passei por duas experiências bem
distintas: uma lombalgia aguda, que me impediu de sentar mais que 10 minutos
enfrente ao PC, e o prazer e surpresa em ter um artigo aceito em uma revista. Aí,
já viram né? Vai texto, volta texto para correção, vai texto, volta texto para
complementação, e eu mal podendo escrever duas linhas sem chorar de dor.
Mas, a partir de amanhã isto terá passado e estarei de volta
à vida normal! Na semana não cumprirei o combinado de uma postagem por semana,
pois duas se passaram e não tem volta, mas vou procurar duplicar as postagens
nas próximas.
Meu artigo, aceito pela revista, era sobre um projeto que desenvolvi
na escola em 2014, aliás, vale dizer meu primeiro projeto enquanto professora
da Educação Infantil.
Encaixou direitinho com o que estamos vendo em Seminário
III, última aula presencial.
Meu projeto desenvolvido para um Maternal 2B se enquadra
dentro dos projetos de aprendizagem, estudados e debatidos no PEAD.
Foi a princípio um projeto que partiu da observação de
algumas necessidades apresentadas pelos alunos enquanto grupo, e algumas
particularidades.
O planejamento das experiências tinha, a priori, um rumo,
uma determinação minha, como ponto de partida, mas depois foi se adequando e se
desenvolvendo junto com a turma, suas curiosidades, suas indagações e saberes anteriores.
Durante todo o desenrolar do projeto, fui a mediadora, a
orientadora das experiências propostas por mim e das propostas de experiências
levantadas pelas crianças, durante as suas descobertas.
Ao final do semestre pudemos avaliar que a problematização,
levantada no início do projeto, foi plenamente respondida. Havíamos alcançado nosso
objetivo enquanto educadora, e com certeza as crianças tiveram sua curiosidade
despertada em suas experimentações.
Apesar de ser um Maternal 2, onde a pouca idade
aparentemente pode trazer preconceitos de que não venham compreender,
questionar ou levantar hipóteses pude testemunhar que isso é um equívoco. Os
saberes demonstrados por eles no início do trabalho vieram a somar às novas
descobertas e isso de uma forma prazerosa, tanto para mim como para cada um
deles.
Nosso projeto tinha por tema principal os cinco sentidos,
tema que muitos podem achar " batido" dentro da educação infantil, e
creio pode sim, fazer parte daqueles "títulos" que muitos guardam na
gaveta como uma aposta liquida e certa.
Só que o enfoque e as experiências propostas tiveram um diferencial,
que chamou a atenção não só das crianças, como o seu resultado chamou a atenção
da coordenação da escola, que sugeriu o envio do relato do projeto a uma
revista. E cá está o resultado... Negociando, revisando, ajustando para a
concretização da edição.
Até a publicação, não devo tornar público nenhuma parte do
projeto, mas assim que ela for liberada, posto aqui um relato sucinto do mesmo.
Esta de hoje não será uma postagem padrão, com todos os
quesitos que deveria ter; sou ciente disso, mas no momento todos os meus
aprendizados estão voltados para a conclusão do artigo.
Jaqueline. Que show! Parabéns! A gente fica orgulhosa de ti. E essa sim é uma postagem válida. Embora bem compridinhaaaaaa está contando a tua história e parte importante da tua vida. Esperamos que fiques bem de saúde e que consigas sentar bastante na frente do computador. E também esperamos que continues realizando trabalhos que te rendam novos artigos. Já vou logo te avisando. Submeter artigos é legal por demais. A gente acaba "pegando o jeito" e submetendo um atrás do outro. Desejo que pegues essa febre. Precisamos de professores falando de suas práticas e da realidade assim como ela realmente é. Segue firme e forte querida! Continua escrevendo que estou por aqui te acompanhando. Abraço, Betynha ;0) (Tutora PEAD2/UFRGS)
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