Cadê o direito que está na lei?
Lá vamos nós mais um ano enfrentando o descaso, para não
dizer o ato criminoso de ter em sala crianças que tem o direito de receber um
atendimento especializado e não o têm.
A grande questão para a gestão de a escola decidir a cada
inicio de ano é: baixar o número de crianças de 20 para 18, por que temos uma
criança de inclusão e deixar maior ainda a lista de espera por uma vaga ou
manter as 20 e aguardar que a mantenedora mande o número suficiente de
estagiários de inclusão? A difícil escolha
de Sofia.
Em uma escola onde a gestão conhece e reconhece a comunidade é realmente uma
escolha difícil, mas que a cada ano se faz necessária. Então sigamos, mantemos
as crianças e vamos buscar até mesmo através do Ministério Público que a lei se
cumpra.
E em sala a professora se vira em 10, para poder atender
a todos da melhor forma possível. Chama por socorro quando muito necessário,
vira noite pensando o que melhor fazer para atender a todos e buscar a melhor
forma de atender a criança com necessidades mais que especiais. Neste momento
se apoiar uns nos outros dentro de uma realidade, onde quem deveria cumprir as
leis não o faz é o que acaba fazendo a diferença. Meu questionamento é: até
quando?
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