“No curso da elaboração dos projetos, é sempre importante a capacidade
de expressar hipóteses de trabalho que deem sentido e continuidade ao percurso
da experiência proposta às crianças”, quando ressalta este ponto
FORTUNATI (2009), nos alerta para a criação de hipóteses de trabalho que
permitam a participação das crianças nestes projetos, e isso se dá a partir do
momento em que valorizamos e compreendemos o que e como pensam as crianças.
Cabe a nós professores elaborar projetos aonde as crianças sejam
realmente protagonistas de experiências significativas ao seu
desenvolvimento. È preciso que nossos projetos nasçam da curiosidade de nossos
pequenos questionadores, que realmente desenvolvamos propostas de experiências
que tragam a eles significado, respostas e novos questionamentos, permitindo
assim que desenvolvam suas aprendizagens de forma alegre e divertida.
Não é mais o momento de projetos engessados e estanques, como aqueles
que encontramos , infelizmente, em algumas escolas infantis, onde o que menos
se leva em conta é a crianças, seu pensar e suas necessidades. Onde as ações
são planejadas de modo separado, sem interconexões e onde o brincar é
ressaltado, não como uma forma de aprendizado, mas sim como uma forma de manter
as crianças “intertidas” durante as longas horas passadas dentro da escola de
educação infantil.
É hora de pensarmos em projetos, em experiências que reconheçam a
competência, a curiosidade, o poder criativo e construtivo de nossos pequenos.
(FORTUNATI, Aldo. A Educação infantil como projeto da comunidade:
crianças, educadores e pais nos novos serviços para a infância e a família: a
experiências de San Miniato. Porto Alegre: Artmed, 2009.)
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