Relendo esta postagem e revendo o vídeo, novamente me
remeto ao estágio recém-terminado e penso como é bom poder olhar o que fez e o
que se faz e de cabeça erguida afirmar: que bom que faço o que faço. E agora
depois destes 4 anos estudando, buscando mais do que o ofertado nas
interdisciplinas, pesquisando por caminhos indicados em um ou outro texto posso
dizer que faço não de forma diferente, mas com certeza mais consciente de que
meu fazer pedagógico é um fazer que modifica, que respeita, que dá sentido ao
que faço, mas principalmente dá e traz sentido para meus pequenos. Claro que no
caminho errei, todos erramos, claro que muitas vezes esta ou aquela expectativa
foi frustrada, que em algum momento o planejado saiu às avessas, mas de uma
coisa posso me orgulhar: eu busquei o meu melhor. Eu tive em mente sempre o
respeito pelos meus pequenos, por suas necessidades, seus interesses, seus
saberes.
Todas as vezes que tracei objetivos e propósitos nos meus
planejamentos busquei ter clara com que intencionalidade o fazia. Toda a vez
que propus esta ou aquela experiência, que escutei o que queriam fazer, a cada
momento que fiz uma intervenção, que organizei os materiais e os espaços o fiz
buscando este respeito. E assim estou chegando ao fim de uma faculdade que não
havia sido planejada, mas que se fez necessária pelo respeito que devo a cada
uma das crianças com quem aprendi e para quem ensinei.