Muitas vezes nos pegamos discutindo as questões de
currículos sem significado, de avaliações que não envolvem o todo do
aprendizado de nossos alunos.
Onde está o erro, onde fica o acerto?
Cobramos que nossos alunos tenham mais interesse em aulas
"chatas", sem vida, baseadas na decoreba e que muitas vezes nem
sequer cogitam a possibilidade de aproximação com as suas realidades.
Exigimos quantidade, mas e a qualidade?
Muitos alunos ao se depararem com a escrita de uma
redação, a primeira pergunta é: "Quantas linhas profê?"
Sim, pergunta sem sentido, não? Mas foi isso que lhes
ensinamos, afinal foi o que e como
aprendemos: redações com o mínimo de linhas!
Avaliações quantitativas, sejam nas redações, nas provas
"de marcar X" ou nas grandes questões dissertativas, bem elaboradas.
No caso das redações, é claro que buscamos qualidade da
escrita, mas cá para nós... é preciso as 30 linhas?
Se esta quantidade ultrapassar vamos cobrar poder de síntese?
Se ficar aquém, vamos exigir mais argumentos?
Ou vamos nos deter na qualidade da escrita e esquecer a
quantidade de linhas?