O texto esclarece vários conceitos, através de
vários estudos e por isso com base em vários autores, que são desvelados para
discutir a inclusão escolar, principalmente no que tange a crianças autistas,
revendo algumas pesquisas realizadas na área e deixando nas considerações
finais uma sugestão.
Inicialmente é destacada comunicação
como centro da socialização, para a construção do Eu, a importância dos
pares para a realização dessa construção e a importância do processo de socialização para o
desenvolvimento da linguagem, o conhecimento cognitivo, o autoconhecimento e o
conhecimento do outro. É salientado dois tipos de relacionamento: vertical
(onde o laço afetivo acontece com pessoas de maior poder ou conhecimento, tais
como professora, irmão mais velho ou pais; proporcionando segurança e proteção)
e o horizontal (que se caracteriza por relacionamentos recíprocos e
igualitários, envolvendo companheiros da mesma idade com poder social e
comportamento mútuo se originam do mesmo repertório de experiências, gerando
formas de cooperação, competição e intimidade).
Habilidade
social e competência social tem seus conceitos diferenciados. Enquanto o
primeiro apresenta um caráter descritivo sobre a totalidade dos desempenhos
demandados da mesma situação, o segundo é entendido como o julgamento sobre a
qualidade individual em determinada situação, por isso o termo designado como
unânime entre os autores é interação social que é conceituado como condição de
construção do individuo e base do desenvolvimento do ser humano, desde a pré
escola, onde “culturas infantis emergem na medida em que crianças, interagindo
com os adultos e com seus pares, tentam atribuir sentido ao mundo em que
vivem.”
O
Autismo é caracterizado como o protótipo do desenvolvimento social em risco
desde os primeiros anos de vida. É conceituado como “transtorno global do
desenvolvimento acentuadamente atípico na interação social e comunicação social
e pela presença de repertório marcadamente restrito de atividades e interesse.”
Enquanto são discutidos alguns tópicos
das pesquisas escolhidas para releitura e reavaliação, um destaque especial foi
relizado á educação inclusiva, onde o ambiente e as condições se adaptam aos
aprendizes autistas, resultando minimamente em beneficios com as experiências
sociais, tornando-os mais independentes e autônomos, podendo conquistar seus
lugares na família, na escola e na sociedade.
A
sugestão deixada após análise documental, baseia-se em observar e registrar o
comportamento social além das crianças autistas, crianças “típicas” da mesma
idade, no mesmo tempo e espaço, distinguindo as áreas deficitárias e minimizar
as crenças distorcidas sobre a (in)capacidade interativa das crianças autistas.
Referência
CAMARGO, Síglia Pimental Hoger. BOSA, Cleonice Alves.OMPETÊNCIA SOCIAL, INCLUSÃO ESCOLAR E AUTISMO: REVISÃO CRÍTICA DA LITERATURA.OMPETÊNCIA SOCIAL, INCLUSÃO ESCOLAR E AUTISMO: REVISÃO CRÍTICA DA LITERATURA