Estudos, reflexões e questionamento.

O dia de hoje foi muito, muito especial.

Dia de formação para Educação Infantil.

Palestra muito produtiva e significativa com as professoras: Carmem Barbosa  e Maria G. Horn, sobre "A Vida Cotidiana na Escola Infantil: espaço, tempo, materiais e grupo".

Até então eu só havia lido os seus livros, mas foi muito legal escutá-las, mas principalmente sentir nas suas vozes a paixão que demonstram pela Educação Infantil.

A professora Carmem iniciou sua fala fazendo uma retrospectiva da Educação Infantil no Brasil, o que trouxe a certeza do que havia constado durante as reuniões do PME, a Educação Infantil muitas vezes parece não receber a devida atenção por parte das nossas autoridades e, às vezes, até daqueles que a executam. Ficou clara a árdua luta pela importância do desenvolvimento e o respeito  pela Educação Infantil que ainda temos pela frente. E principalmente da importância de uma nova pedagogia das infâncias e de uma formação específica para tratar a Educação Infantil.

Sua palestra deixou muito  que pensar a respeito das políticas que estão sendo debatidas nos dias atuais, sobre a Educação Infantil e da importância dos educadores desta fase da educação ficarem atentos e participativos nestas discussões.

O lado preocupante e desafiador, é que além de tudo que estou lendo e estudando para a PEAD, para a escola para minhas crianças e nosso projeto,  ainda pretendo e vou pesquisar e estudar todos aqueles que ela citou em sua fala.

A outra fala  dela, em conjunto com a da Horn, veio ao encontro de toda movimentação que estamos vivendo na nossa Escola, com as discussões sobre espaços circunscritos, espaços externos, tempo, as mudanças no  PPP, orientações curriculares e didáticas.

Ou seja, o final da noite será agitado com "cabeça a mil", pensando, repensando e tendo a certeza: estou no caminho certo.

Alguém aí sabe dizer como se aumenta, de fato, o tempo?!

Refletindo a sociedade

                

         

Esta semana para a realização da tarefa, foi necessário ver este filme, onde as comparações: passado e presente são marcantes, e nos fazem pensar na complexidade da nossa realidade, nas contradições de um país onde os valores estão em crise constante.

Questões mal resolvidas de um passado não tão distante se espelham no nosso presente, mudando somente os "figurinos". Onde os negros e mulheres são tratados como mercadorias. E a miséria e a pobreza são transformadas em negócios e negociatas.

Uma sociedade desigual, retratada pelo passado e vivenciada no presente. Retratos que nos devem fazer parar e pensar, mas principalmente nos devem fazer agir para que esta realidade não seja eternizada. Devemos sim, fazer tudo que esteja ao nosso alcance  para que a mudança seja feita.

Na nossa condição de professores, devemos trabalhar no sentido de formar cidadãos críticos, que percebam esta realidade, mas que façam com que ela mude. Estas tomadas de posição entre o só observar e o agir, devem ser feitas já nas crianças para que, no futuro, adultos críticos e reflexivos possam mudar as suas realidades e assim a realidade deste país, onde a riqueza existe, só que de forma cruel, sempre foi mal distribuída.

Foi bem interessante discutir com a colega sobre este tema e ver que ela também compactua comigo nesta necessidade imediata e profunda de fazer com que o "status quo" não se perpetue. E que, sim, é possível que nossas crianças cresçam como indivíduos capazes de posições críticas sobre a sua realidade, sobre a realidade do país e que, de posse desta postura, lutem pela mudança.

e chega a tranquilidade.

A segunda semana de trabalho foi bem mais tranquila. Penso que está passando o nervoso do início.

         Já estou conseguindo me organizar melhor, nas questões de tempo.

         Como já falei anteriormente, a interdição da minha escola, no final de dezembro bagunçou um pouco as questões de tempo. Estou há somente 3 semanas com meus novos alunos, todos os 15, por hora, em processo de adaptação. Alunos novos na escola e no ambiente escolar.

         Muito diferente de 2014, onde nesta época do ano já estavam todas organizadas e bem encaminhadas as questões de projeto e rotinas.

         Mas vamos em frente, se fosse muito fácil não teria graça.

         Semana de ver um excelente filme "Quanto custa ou é por quilo?" e ter boas discussões com a única colega que se apresentou para o trabalho.