sexta-feira, 19 de junho de 2015

Um bom texto para refletir

  Recebi este texto de uma amiga, segundo ela como uma forma de pensar o " ser educador",  e pensei em compartilhá-lo , pois ele se encaixa em cada uma de nossas interdisciplinas, como " queijo e goiabada".

http://www.portaleduka.com.br/materia/formacao_docente/aprendizagem/a-relacao-afetiva-professor-e-aluno-e-suas-implicacoes-para-a-aprendizagem
Penso que lê-lo nos faz refletir  verdadeiramente sobre nosso papel como educador, sobre os sentimentos que envolvem esta troca entre educador e aluno. Nos dá a medida da importância que temos na vida de cada um de nossos alunos, e principalmente nos faz lembrar da máxima que diz " de tal professor nunca se esquece" , mas nos traz um alerta : pelo que não queremos ser esquecidos?, que marcas, me memórias, que lembranças deixaremos nestas crianças?
E  falo,e o texto também,  não das lembranças do ano da queda da Bastilha, ou que cor surge ao misturarmos vermelho e amarelo, nem mesmo a fórmula de Báscara  ou de quando descobrimos que o pé esta ali a nossa disposição.
Falo do carinho que deixaremos marcadas nestas crianças, falo da atenção que demos a elas quando nem mesmo sabiam que estavam precisando, pois muita vezes não reconhecemos aquilo que não temos.
Falo do olhar cuidadoso, do afago.
Falo do desejo de que todo educador tenha sempre,  mesmo com o passar do tempo, mesmo com todas as agruras e decepções do caminho, este olhar que cuida e educa. Esta mãos sempre pronta a ser estendida para acarinhar, ajudar, auxiliar, sensíveis a cada necessidade afetiva ou cognitiva desta criança.


quinta-feira, 18 de junho de 2015

A EDUCAÇÃO É VIDA VIVA.
A educação é viva, e como vida se transforma, se modifica e se aprimora.
Nossa escola está passando por um processo de reelaboração do seu PPP. Para isso estamos "desconstruindo e resignificando nossas concepções de criança, educação, desenvolvimento, aprendizagem e currículo". Estamos estudando para  questionar nossas concepções e redimensioná-las na prática."
Até o final de 2014, nosso PPP se baseava na ideia de ambientes de aprendizagem, entendendo estes como articuladores entre  o espaço físico e as relações que se estabeleciam no mesmo.  Concordamos com Zabalza, quando nos diz que  espaços amplos, diferenciados, de fácil acesso e facilmente percebidos pelas crianças em relação a sua função e das atividades a serem desenvolvidas como um dos elementos da qualidade na Educação Infantil.
A partir deste ano, 2015, estamos trabalhando com a perspectiva de espaços circunscritos. Grandes mudanças que no início causaram  grandes questionamentos.
Repasso a vocês minha reflexão, apresentada em nossa última formação na escola, onde apresentei minha visão sobre a mudança e meu projeto individual da turma, que deve estabelecer relações e transversalidade com os projetos coletivos da escola.

Texto de apresentação da minha reflexão

No começo, as mudanças no formato de trabalhar os projetos me assustaram um pouco.
Como assim, experiências em pequenos grupos?
Como assim, experiências optativas?
Como assim, experiências coletivas e/ou individuais?
Como assim, nem todos fazendo a mesma coisa ao mesmo tempo? Como assim?
Iniciei o ano com muitas dúvidas e temores.
Mas não é que deu certo!?

Acompanhar os pequenos grupos em suas atividades planejadas dá uma maior intimidade ao processo. Fica bem mais fácil interagir, observar, mediar, registrar as descobertas das crianças.
E também, tem sido bastante interessante acompanhar e observar  aqueles que não estão fazendo as atividades planejadas, que estão explorando e brincando nos espaços da sala, normalmente também em pequenos grupos.
Para mim que adoro registrar quando consigo, cada fala, cada descoberta das crianças tem sido uma boa experiência. Não digo que estou de todo tranquila, pois não seria eu, mas até que está sendo bem legal.
Os espaços criados na sala têm proporcionado algumas experiências bem interessantes. As crianças os têm usado a cada dia de uma forma diferente. Criam histórias, diálogos entre eles, com  situações do cotidiano, que na medida do possível têm sido registradas. Tem dias que queria ter uma série de filmadoras para não perder nada.

Como surgiu este projeto?

Com uma turma nova, quase todos frequentando a escola pela primeira vez,
notamos que tudo na rotina escolar os fascinava e os encantava. Tudo era novidade.
Em nossas primeiras observações notamos o interesse grande das crianças
pelas construções com blocos de montar e encaixe,  por desenho e papel, mas isso toda criança gosta, até eu.
Pensamos então: desenhar, construir, brincar, fazer de conta tudo isso faz parte do processo das crianças na escola, como então “linkar” estes fazeres, com algo que despertasse sua curiosidade, que lhes trouxessem novas experiências e  oportunidade de explorar seu meio?
Os primeiros passos na direção dos caminhos deste projeto, vieram com a observação da alegria e encantamento de uma das crianças quando fez sua primeira atividade com giz de cera e papel. O menino, que nos primeiros dias tinha se mantido recluso e calado durante todo tempo da atividade, falou encantado, sobre o seu desenho, admirando e descrevendo cada traço.
Iniciamos então uma conversa com as crianças sobre suas vivências e conhecimentos sobre  construções e papéis.

Uma roda de conversa, uma folha de papel e questionamentos:
O que é isso? – Papel
Para que serve o papel?  - Para desenhar
                                         - É pra mostrar pro papai!
E para o que mais serve o papel? – Pra limpar a bunda.
                                               - E o nariz também, é pôfi?
Assim nasceu este projeto que será desenvolvido de forma lúdica, proporcionando às crianças experiências que lhes permitam descobrir o papel, suas funções, usos, tipos e tudo mais que despertar a curiosidade do grupo.

O projeto

Turma M2B - 2015

PROJETO: PAPYRUS E O MUNDO ENCANTADO DO PAPEL

TEMA CENTRAL: O PAPEL

PROBLEMATIZAÇÃO:
Como levar as crianças do M2B às descobertas sobre o papel utilizando arte, brincadeira, jogos de
faz de conta, de uma forma lúdica e prazerosa?

OBJETIVO GERAL:
Oportunizar às crianças conhecer recursos, materiais, atividades e experiências que proporcionem descobrir e construir respostas para questionamentos como:

Onde e quando surgiu?
Como é feito o papel?
Para que serve o papel?
Quais tipos de papéis existem?
O que podemos construir com o papel?
Que sons fazem os papéis?
Podemos brincar com o papel? De que forma?
Quais as relações entre papel e a sustentabilidade?
O papel e o meio ambiente.
Relato de duas experiências realizadas:

Relato de duas experiências.

A sensibilização do projeto

            Levamos para sala todos os tipos de papéis, que foi possível, com diferentes cores, texturas, utilidades e  formatos.
            Tínhamos folhas, guardanapos, papel higiênico, revistas, livros, embalagens, sacolas, caixas, tubos, etc. Estavam espalhados por toda a sala: sobre as mesas, cadeiras, pendurados em varais, na cabana, colados nos  balcões.
            Era uma " papelada" só.
            Foram deixados ali, sem aviso. As crianças voltaram de uma atividade fora da sala.
            No começo certa estranheza, mas quando começou a exploração, o manuseio, as descobertas de tudo que estava ali à disposição... creiam foram quase uma hora e meia de pura diversão.
   


As primeiras descobertas.
Tubos viram peças de encaixe.
Papel higiênico....serve para "limpar nariz, né profe?!"

"Tô usando bilóculos, profê"



A boneca CHIQUINHA

            A segunda experiência que relato, foi a criação e confecção da Chiquinha, aquela lindeza de caipira no hall da escola. ( Boneca confeccionada pelas crianças, que esta exposta no hall da escola)
            De novo o temor, como montar uma atividade cujo produto vai ser coletivo, de forma  “fracionada”. Como será que eles, as crianças, vão reagir não fazendo todos a mesma coisa ao mesmo tempo? Será que conseguirei passar isso para eles?

Eles me ensinaram como:
- Pôfi, eu não quero fazer isso!
- Profi eu posso fazer o corpo?
- Profê eu quero fazer o braço.
- Porfê eu posso brincar?  - Mas estamos brincando de pintar! (Professora tentando argumentar - risos)
- Não, disso eu não quero brincar!

E agora?   Quem ensina e quem aprende?

Um trio iniciou a confecção dos braços e pernas.
Neste momento a divisão do conhecimento.
Aluna 1:  Eu não consigo!
Aluna 2: Deixa eu te ajudo!
E juntas  confeccionaram os braços e pernas da Chiquinha.

 


Alguns momentos da produção da Chiquinha.

   

Esta foto dá um panorama do trabalho em sala: uns pintando, outros fazendo o cabelo da boneca, outros na cozinha da cabana e fora da foto um grupo montava um quebra cabeças.

 A Chiquinha.


Pois é colegas estas são as primeiras reflexões sobre mudanças necessárias à vida que pulsa.
Estudos, leituras, discussões, práticas e muito trabalho.
A cada dia uma busca por transformar vidas e ser transformada por elas.
 

domingo, 14 de junho de 2015

Domingo produtivo.

Reflexão sobre os grandes modelos pedagógicos e epistemológicos.

Lendo os textos pude traçar um paralelo entre o que vivi na minha vida educacional, como aluna, e o que hoje vivo como educadora.
Como aluna, relembro de professores que passaram pela minha vida, e que dentro de suas realidades me fizeram vivenciar ao menos dois dos modelos apresentados no texto.
O professor diretivo
Um professor de matemática, que me fez por muito tempo odiar esta matéria, que era o típico professor  da pedagogia diretiva. Em aula, silêncio total e só ele sabia , até mesmo da maneira que ensinava, foi um ano em que todos rodaram em matemática.
A professora  relacional
E uma professora de história que era, mesmo sem saber,  completamente relacional. Que me além de me fazer amar história, me fez entender que sim é necessário saber datas e nomes, mas que antes de tudo é necessário que se entenda o porquê disso. Fazia-nos "viajar" em sala vislumbrando e "vendo" os acontecimentos passados e os ligando ao nosso presente. Fazia-nos descobrir de maneira investigativa, os fatos e acontecimentos históricos. Deixava-nos descobrir por nós mesmos, sempre proporcionando novas e curiosas descobertas.
Penso que muito da dispersão encontrada em sala de aula nos dias de hoje advém de professores com as  características das duas primeiras pedagogias apresentadas.
Pois reprimir, limitar, engessar alunos em sala de aula, nos tempos de hoje é completamente irracional.  Achar que, ainda hoje, uma criança é completamente vazia, sem nenhum conhecimento prévio é negar a evolução do ser humano, é negar que os meios midiáticos estão presentes e "ensinando" nossas crianças. Pensar-se " dono do mundo" nas questões do saber, ou de qualquer outra questão nos dias atuais é no mínimo "viver fora da casinha", como dizem as crianças.
Esta ao que me parece é uma forma ditatorial, de ensinar. Ensinar? Será que é possível aprender desta forma, ou aqui funciona a decoreba daquilo que sabem ser o conhecimento necessário e o comportamento essencial para "passar" com o professor diretivo.
Como crianças tratadas desta forma, não serão dispersivas? Pode até no comportamento físico manterem-se dentro do "esperado", quietas, caladas com seus corpos comportados na cadeira. Mas mentalmente serão dispersivas, serão aquelas crianças que estão em corpo, mas não em mente dentro da sala de aula. E no fim das contas, na hora das belas avaliações feitas por este professor será aquela criança taxada de quietinha, comportada, mas que "deve ter algum problema é super comportada, mas não consegue aprender nada."
Por outro lado deixar que o aprendizado "role solto" sem nenhum comprometimento com o aprendizado das crianças, que é na verdade o que me parece acontecer na não ação do professor  não diretivo,  é também uma forma ditatorial de estabelecer quem pode e quem não pode aprender.  Parece-me ser uma posição cômoda, para um professor não diretivo, deixar que as crianças aprendam por si, dentro das suas perspectivas e necessidades. Mas ele não toma, nem se importa em tomar conhecimento das perspectivas e necessidades destas crianças.
Lembrei-me da postagem de uma colega, que apontou a fala de outra professora na escola onde atua: "Deixa, no jardim ele aprende". Pois é, me parece ser esta a típica fala de um professor não diretivo. Crianças com maior dificuldade  cognitiva ficarão jogadas ao descaso? Uma criança  que, em casa, não tem, por exemplo,  contato com livros, continuará em sala de aula sem este conhecimento? Pois, se este professor parte do princípio de que  está ali só para auxiliar o despertar conhecimentos já existentes e a vivência com livros não existe, como ficam estas crianças?
E ai me vem também a fala de meu marido no início do ano letivo: "Eles estão no quinto ano e não sabem ler, nem somar. Como isso é possível?" E agora, o que responder, como equacionar esta questão? Estas crianças vivem em um modelo - escola -  onde tiveram professores que ao longo dos anos exigiram silêncio e atenção para repassar os seus conhecimentos e não conseguiram? Ou tiveram professores que deixaram por conta deles, alunos, o aprendizado?
Estimular os conhecimentos existentes, despertar e auxiliar a construção do conhecimento  e da aprendizagem pode às vezes parecer mais trabalhosa, para quem olha as ações de um professor relacional, mas o resultado deste trabalho é com certeza mais gratificante, quando se avalia o ser professor, o ser educador.
Importar-se, comprometer-se com o ensino e a aprendizagem, penso que são as condições básicas para o professor relacionista. É aquele professor que acredita no seu aluno, que auxilia o seu aprendizado, sabendo que aquilo que o aluno traz consigo não é suficiente para seu aprendizado, que este conhecimento trazido pelo aluno aliado ao conhecimento - conteúdo - que o professor traz consigo é que fará com que o desenvolvimento deste aluno se complete.
Este é o professor que ensina e aprende. Que junto com seu aluno faz descobertas que serão úteis aos dois; um,  no construir do seu conhecimento  e outro - o professor - no aprendizado daquilo que seu aluno lhe ensinou e que mais tarde poderá ser usado no auxílio de outro aluno.

Hoje vivemos na busca de uma escola, de forma completa, vivenciando métodos globalizados e os enfoques  globalizadores buscando formar cidadãos que pensem, que revindiquem seus direitos, que tomem consciência de seu lugar no mundo. Nesta escola, com certeza, só tem espaço para professores que se envolvam e pratiquem no mínimo a pedagogia aqui traduzida como pedagogia relacional.
Estou em dívida comigo mesma, prometi-me postar no Blog, ao menos uma vez por semana, mas ficou difícil.
Até tive material para isso, mas confesso que o tempo ficou curto. Mudanças na escola, muito texto para dar conta e não atrasar as postagens das interdisciplinas. Mas “bora” lá, tudo isso explica, mas não justifica.

Escutando e refletindo com Zabalza.

No mês de maio participei de um Seminário Científico, promovido pelo CID (Centro Integrado de Desenvolvimento) e intitulado: A escola como espaço de vida e aprendizagem, conduzido pelo Dr. Miguel Zabalza.
O seminário tratou de muitas questões que estamos vivenciando e discutindo nas aulas.
O professor iniciou sua fala com este vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=mR3DzRMob-c

Falou da pedagogia da emoção, destacando o quanto são importantes as inovações na educação, mas ressaltou que não se pode fazer trocas em tempos curtos, é preciso tempo e forma para que elas se consolidem.
Zabalza falou sobre a escola ser um lugar aonde vamos para viver, como um local de harmonia em todas as relações.
Nos fez refletir sobre questões como: função educativa, qualidade de ensino, desenvolvimento, currículo, família e educadores dentro deste espaço de vida e aprendizagem, onde  todos estes fatores devem ou deveriam estar entrelaçados e em harmonia para que esta escola tenha, antes e além de tudo, um contexto enriquecedor.
Falou de um currículo como projeto de enriquecimento e não conteúdos e mais conteúdos despejados sobre nossas crianças.
Esta fala dele me remeteu a questão da dispersão, pois acredito que muitas vezes, se não na maioria delas, esta dispersão do aluno se dá neste momento de “despejo” de conteúdos que nada significam ou despertam curiosidades.
Se nossa escola fosse realmente viva e enriquecedora, penso que nossos alunos seriam despertados para a curiosidade e assim para o aprendizado.
Temos culpa de uma grade curricular estanque e fechada em conteúdos? Sim penso que temos, pois lutar por mudanças, pode ser difícil e doloroso, às vezes, mas podem trazer resultados, mesmo que em longo prazo.
Mas acredito naquela máxima “de um limão, uma limonada”. Se for preciso ensinar conteúdos maçantes, cheio de dados, gráficos e que quase sempre  aparentam não ter ligação com nada nem com ninguém, por que não tentar fazer isso de uma forma mais sensível, mais agradável, mais próxima de nossos alunos.
Lembro-me de uma questão no meu primeiro vestibular, só respondida corretamente por que me lembrei de uma professora de história lá da quinta série; ela riscava todo o quadro fazendo ligações entre os fatos históricos que nada tinham a ver conosco, com coisas que vivíamos no nosso dia a dia, confesso ficou bem mais fácil e interessante conhecer a história do mundo. Naquela época, para mim, este terminava no limite entre Osório e Santo Antonio da Patrulha. 
Quando lançamos  questionamentos como: “Será que a escola enriquece realmente as crianças?” "Vale a pena ir à escola"?
Devemos refletir sobre os conteúdos e fazer uma diferenciação entre conteúdos pobres x conteúdos empobrecedores; entre conteúdos ricos x conteúdos enriquecedores.
Pergunto-me: será que, muitas vezes por acomodação, não tornamos empobrecedores ricos conteúdos?  Será que não podemos enriquecer pobres conteúdos?
Fica esta questão lançada aos professores dos  anos onde conteúdos são claramente balizados.
Marcou-me  a fala de Zabalza quando ele afirma que a escola só existe verdadeiramente quando tem por objetivo enriquecer a criança, a família, a comunidade e principalmente a nós educadores.
A visão de uma escola onde a qualidade educativa envolva processos educativos com garantias reconhecíveis, com resultados para todos, com infraestrutura e com um bom clima de trabalho, nos faz pensar.

No ponto mais importante para mim e onde trabalho, a Educação Infantil; Zabalza citou o processo enriquecedor neste nível de aprendizagem fundamentado em três fatores:
  • Potencial e desenvolvimento equilibrado;
  • Compensar desequilíbrios de origem social e familiar;
  • Propiciar novas modalidades de encontro:
- consigo e com outras pessoas;
- com as coisas e objetos (e seus usos);
- com as notícias e acontecimentos;
- com outras formas de pensar e agir
- com outras perspectivas de cotidiano.

Sua palestra foi encerrada com três grandes questões:
  • Será que a escola pode levar a cabo esta missão de enriquecimento?
  • Será que a escola pode oferecer isso a todas as crianças?
  • Estamos, nós, os professores, em condições de conduzir esse processo?

Digo para vocês, ainda estou digerindo tudo que tenho lido, escutado e discutido; e se fosse responder hoje estas questões, não gostaria muito das respostas.
Por isso só vou respondê-las quando puder analisar bem tudo que envolve estas questões e puder se não resolvê-las, ao menos apontar ou criar uma grande discussão em torno delas.