domingo, 22 de abril de 2018

refletindo o passado


            Nesta semana a coordenação do curso propôs uma retomada e uma releitura do blog.
            E foi o que fiz. Revisitei cada uma das postagens feitas desde o primeiro semestre .
            O que pude observar e analisar me trouxe uma certeza: ali estão relatos e escritos que me foram significativos e escritos que fiz para “cumprir tabela” como diríamos no futebol.
            Mesmo nas postagens feitas para cumprir tarefa há uma aprendizagem implícita. Das 15 postagens semestrais, há as que me foram significativas e na qual eu descrevo e exponho as minhas aprendizagens e sobre estas eu não tenho o que comentar.
            E há aquelas que eu fiz para cumprir currículo, para cumprir obrigação; não que sejam vazias, pois há aí também aprendizagens e significados, mas verdadeiramente não há ali a presença das minhas curiosidades ou das minhas significações.

comênico


Trazendo Comênico para os dias atuais

            Quando lemos Comênico percebemos que muito das coisas pelas quais ele lutou , escreveu e postulou, são ainda hoje parte do nosso cotidiano e de nossa luta: A educação para todos, sejam homens , mulheres, de baixa ou de alta classe social, tudo isso de forma igual, sem distinção.
            Se esquecermos da data de seus escritos, quando ele fala que a educação deve começar a partir dos sentidos, da percepção e da experiência; poderíamos até pensar que um teórico da atualidade os escreveu, pois isso é o que se busca hoje: uma escola onde as crianças construam suas aprendizagens a partir de experiências que lhes sejam significativas e que aconteçam com autonomia. Que a busca por respostas parta de perguntas que lhes intriguem, que lhe despertem a curiosidade, ao invés de receber respostas prontas ao que nem sequer questionaram ou tenham real interesse.
            Conhecer o nosso aluno é primordial para que consigamos mediar as suas aprendizagens, pois é a partir da sua realidade que ele construirá novos saberes levando em conta os que já têm.
            Em seu livro “Orbis Sensualium Pictus”, Comênico uniu imagens, frases simples, sons e letras para trabalhar a alfabetização de seus alunos. Foi uma “cartilha”, usada por anos na educação e alfabetização.
            Hoje, em sala, não trabalhamos com as “cartilhas”, mas sim, fazemos uso de imagens, principalmente na Educação Infantil, quando propomos experiências de hipótese de escrita. Em qual sala da E.I. não há imagens representando o alfabeto, uma forma lúdica das crianças pequenas já irem se apoderando das “letras iniciais” do seu nome e dos animais e objetos que fazem parte do seu dia-a-dia.

Menininhos


Será que sabemos mesmo distinguir os “menininhos” em nossas salas de aula?
            Lendo o texto “O menininho”, uma tristeza toma conta, pois infelizmente vemos isso acontecer ainda hoje em nossas salas de aulas, professoras (?) que tolhem as iniciativas, as curiosidades e a autonomia de nossas crianças.
            Mas, será que realmente os identificamos em nossa sala?
            Será que sabemos mesmo distinguir os “menininhos” em nossas salas de aula?

            Lendo o texto “O menininho”, uma tristeza toma conta, pois infelizmente vemos isso acontecer ainda hoje em nossas salas de aulas, professoras (?) que tolhem as iniciativas, as curiosidades e a autonomia de nossas crianças.
            Mas, será que realmente os identificamos em nossa sala?
            Muitas vezes nos deparamos com estes “menininhos” perdidos em sala, pois foram acostumados a serem manipulados e não incentivados em suas criatividades. “Menininhos” cuja autoestima é inexistente. Que foram desrespeitados em suas histórias, suas vivências, seus sensos críticos. E isso não se caracteriza somente por um desenho de uma “flor vermelha com caule verde”, mas por seus saberes e especificidades não aceitas ou respeitadas, pelo tolhimento de seus questionamentos.
            São crianças que vivem em uma escola disciplinadora onde a história, os saberes e a autonomia das crianças não são levadas em conta, muito pelo contrário além de ignoradas, as crianças são levadas a um estado de acomodação e aceitação daquilo que é dito e “ensinado” pela professora. Meu papel neste momento é propor experiências que as instiguem, que as provoquem.
            Como professora da Educação Infantil, tenho que o brincar é a chave de tudo, é através dele que as crianças constroem sua autonomia, desenvolvem e aprimoram sua criatividade, e assim também constroem seus novos conhecimentos. Trabalhamos na minha escola espaços circunscritos, e percebemos ao longo do trabalho que esta tem sido uma boa prática, pois observamos que nossos alunos ao utilizarem estes espaços, seja de forma livre ou em experiências dirigidas, estão sempre motivados, envolvidos e tomando “as rédeas” das suas brincadeiras. Jogos, leitura de livros infantis, músicas, vídeos, experiências de desenho e pintura com os mais variados suportes e instrumentos também fazem parte deste brincar. Buscamos manter uma jornada diária, que auxilia na construção da autonomia dos pequenos.
            Penso que o que mais gostaria que meus alunos mantivessem ao longo da sua vida acadêmica são a curiosidade, a inquietação e a alegria de novas descobertas. Considero-me uma professora bem afetiva e que procura fazer com que as crianças sempre tentem vencer os desafios, busque respostas e sejam protagonistas nas suas aprendizagens.
           

 Muitas vezes nos deparamos com estes “menininhos” perdidos em sala, pois foram acostumados a serem manipulados e não incentivados em suas criatividades. “Menininhos” cuja autoestima é inexistente. Que foram desrespeitados em suas histórias, suas vivências, seus sensos críticos. E isso não se caracteriza somente por um desenho de uma “flor vermelha com caule verde”, mas por seus saberes e especificidades não aceitas ou respeitadas, pelo tolhimento de seus questionamentos.
            São crianças que vivem em uma escola disciplinadora onde a história, os saberes e a autonomia das crianças não são levadas em conta, muito pelo contrário além de ignoradas, as crianças são levadas a um estado de acomodação e aceitação daquilo que é dito e “ensinado” pela professora. Meu papel neste momento é propor experiências que as instiguem, que as provoquem.
            Como professora da Educação Infantil, tenho que o brincar é a chave de tudo, é através dele que as crianças constroem sua autonomia, desenvolvem e aprimoram sua criatividade, e assim também constroem seus novos conhecimentos. Trabalhamos na minha escola espaços circunscritos, e percebemos ao longo do trabalho que esta tem sido uma boa prática, pois observamos que nossos alunos ao utilizarem estes espaços, seja de forma livre ou em experiências dirigidas, estão sempre motivados, envolvidos e tomando “as rédeas” das suas brincadeiras. Jogos, leitura de livros infantis, músicas, vídeos, experiências de desenho e pintura com os mais variados suportes e instrumentos também fazem parte deste brincar. Buscamos manter uma jornada diária, que auxilia na construção da autonomia dos pequenos.
            Penso que o que mais gostaria que meus alunos mantivessem ao longo da sua vida acadêmica são a curiosidade, a inquietação e a alegria de novas descobertas. Considero-me uma professora bem afetiva e que procura fazer com que as crianças sempre tentem vencer os desafios, busque respostas e sejam protagonistas nas suas aprendizagens.