terça-feira, 26 de setembro de 2017

sobre as necessidades especiais

Resultado de imagem para atendimento educacional especializado
        Aprofundando a discussão da interdisciplina de EPNEE, penso que com a regulamentação da NT nº4/2014, aumentam as possibilidades de se derrubar barreiras que impedem ou dificultam crianças com alguma dificuldade de aprendizagem de estarem na escola. Mas aqui buscarei falar da minha realidade: a EI.
        Na Educação Infantil há o ingresso de crianças com e sem laudo, mas penso que a não exigência do laudo agregada aos esforços de educadores e direção haverá como se conseguir mais recursos humanos para o atendimento destas crianças que apresentam necessidades de um atendimento diferenciado. Exemplifico:
       Na escola infantil existe a presença do estagiário de inclusão, cujo requisito é estar cursando uma licenciatura, que a princípio está destinado ao atendimento de toda a escola, nas salas onde há a presença de crianças com laudo. A não exigência deste documento criaria a necessidade da presença de mais profissionais especializados para dar conta da demanda. Como na maioria das escolas de educação infantil o atendimento especializado é feito fora da escola, e muitas vezes é preciso um grande esforço para o convencimento da necessidade das crianças, uma vez que o laudo é inexistente. Talvez outro ponto que a não obrigatoriedade possa ajudar é em um encaminhamento mais rápido em um AEE, até por que na maioria das vezes a família nega qualquer problema que a criança possa vir a ter.
       A possibilidade de contato direto com o clínico que acompanha esta criança, também iria auxiliar este professor e esta escola a derrubar uma série de pré-conceitos e lhes pôr a par das reais necessidades e das singularidades desta criança. O bom disso? A possibilidade de se montar um planejamento pedagógico que realmente consiga atender esta criança, e nos torne realmente agentes de inclusão.
       O porquê dos verbos no futuro do pretérito? Poderia, possibilitaria, ajudaria! Por que a realidade que vivemos, principalmente na educação pública, e principalmente na Infantil, nos apresenta um quadro que necessita ser mudado bem antes de aplicarmos esta norma técnica.
       Para conseguir um estagiário de inclusão com crianças que apresentam laudo já é uma dificuldade; sem o laudo a dificuldade no mínimo dobraria.
       Nos postos de saúde, onde normalmente nossas crianças são atendidas, a demanda é enorme, o que ocasiona um atendimento precário e corrido, onde um único médico atende a toda a demanda do bairro. Isso resulta em um número maior de crianças a serem atendidas do que o médico pode ou consegue atender, sem a menor chance de poder, entre uma consulta ou outra, entrar em contato com a escola.
        Sobre a questão clínico-escolar, há um senão, na escola pública o atendimento clínico é feito praticamente no posto de saúde do bairro e muitas vezes por um enfermeiro ou um médico que atende duas vezes por semana a todas as crianças residentes.
       Os estagiários de inclusão, muitas vezes são educadores que não têm conhecimento ou especialização para atender as necessidades e especificidades de crianças com necessidades de educação especial.
       Outra preocupação está na formação dos educadores a respeito destas crianças que apresentam uma necessidade de atendimento especializado, pois nesta fase da vida ainda estamos em formação necessitando de muitos cuidados, carinho e atenção e muitas vezes uma tarja com o nome de uma doença, acaba por trazer mais discriminação ou limitando o fazer para com esta criança. Quem nunca ouviu nos corredores ou sala dos professores: “Fulano tem laudo”, uma fala que vem sempre acompanhada de: “Não to falando por mal”. Aí pensemos: partindo desta frase podemos realmente acreditar que esta criança não sofre discriminação?






domingo, 17 de setembro de 2017

Filosofia e a ética

            Na interdisciplina de Filosofia refletimos sobre a ética e nossa posição como educadores na formação de uma sociedade ética.

           Resultado de imagem para éticaPenso que esta é uma busca diária, onde discutir sobre o individual é significativo, mas construir com coletivo é muito mais importante para a harmonia do convívio.

            Devemos procurar a cada dia, respeitando as individualidades de cada criança, fazer com que pensem no todo. Isso para que possamos mudar um pouco a realidade de hoje onde cada um pensa no seu lado, na sua necessidade, nos seus desejos sem se importar com o meio, com o todo onde vivemos. O individualismo, hoje, é o que se prega e o que se vê na sociedade, e penso que é isso que devemos mudar, é ai que falta a ética. Há um ditado popular que hoje é quase regra e é o que devemos tentar mudar: “Farinha pouca, meu pirão primeiro”!

            Na busca por embasamento de minha reflexão destaquei, entre tantos, estes três vídeos sobre ética. Para ter uma visão bem significativa desta questão recomendo aos colegas os vídeos que seguem:





sábado, 9 de setembro de 2017

refletindo

Resultado de imagem para aprendizagens               Durante a leitura do texto: Aprendizagem humana: processo de construção, consegui visualizar minha turma desde ano, um Maternal 1 (2 a 3 anos) e admito foi assustador, no sentido de me achar ,ou não, apta a realizar este papel; e ao mesmo tempo compensador e maravilhoso ver a cada dia o que tenho vivenciado traduzido em ações e atitudes bem mais simples que as palavras dos autores.
                Acompanhar o desenvolvimento das crianças a cada dia tem sido um aprendizado diário, vê-los assimilar novos conhecimentos mesclados aos que já tinham e construir nesta mescla um novo conhecimento tem sido bárbaro.
Resultado de imagem para construção das crianças                Ver-me, e assumir-me na condição de mediadora deste saber, nunca foi tão claro como neste ano, onde iniciei com crianças com bem pouca, ou nenhuma bagagem institucional. Perceber a cada momento o tempo de cada um, acompanhar a construção de suas ações e de seus esquemas tem sido muito importante.  O fazer pedagógico a partir da afetividade, das brincadeiras tem efetivamente se mostrado o caminho “certo” para o auxilio da construção da aprendizagem e do conhecimento de meus pequenos. Esta realidade está sendo um aprendizado fundamental para minha vivência enquanto educadora.


domingo, 3 de setembro de 2017

iniciando os trabalhos



            Semestre novo e velhas promessas; mas agora é hora de cumpri-las à risca, sem atropelos no final, até mesmo por que este momento representa o início da metade final do curso.
            Hora de rever prioridades, de reorganizar o tempo e alçar voos paralelos e importantes.
            Começo o semestre bem animada com as interdisciplinas apresentadas, esperando cada vez mais aprendizagens e reflexões.
            Neste semestre também me ofereço mais um desafio: iniciar um curso de extensão, pertinente a uma das interdisciplinas e somatório para os créditos complementares finais.
            Estou refazendo minha tabela do tempo, pois com a adição de mais esta atividade terei que reformular o que já havia (pré) planejado desde o início do curso em termos de divisão do tempo extra, mas vamos que vamos; só há um conjunto de medidas para que se alcance resultados qualitativos: avaliar o que foi construído, refazer o que for preciso, arregaçar as mangas, focar e seguir em frente.
           As interdisciplinas deste semestre apresentam ementas que nos levam a ter a certeza que será um semestre bem intenso, com grandes discussões e reflexões sobre nosso fazer pedagógico.

          Que venha o 6º semestre e tudo nele que tiver que ser apreendido, aprendido e vivenciado.