domingo, 30 de agosto de 2015

Texto reflexivo sobre as aprendizagens do semestre



            As aprendizagens deste primeiro semestre foram muitas e de fontes variadas. Uma das primeiras coisas aprendidas é de que sim, eu sou capaz: capaz de recomeçar a estudar 20 anos depois, capaz de conseguir recolocar os ponteiros dos relógios rodando a meu favor, não controlar mas, aprender a manipular o tempo a meu favor.
            Nas questões que envolvem as disciplinas, ter convivido com a interdisciplinaridade existente entre elas dá a real noção de que sim é possível e gratificante trabalhar de forma a que todas as disciplinas se relacionem aumentando as possibilidades de aprendizagem.
Muitas vezes, por trabalhar com Educação Infantil, tive dificuldades de relacionar os textos e filmes com a prática que vivo, mas neste momento as discussões com os colegas, tanto presencial como online, me deixaram ver uma realidade diferente da minha, mas presente em muitas escolas.  A intensa busca do professor em encaminhar seus alunos para que tenham uma visão crítica de si e do meio, começa com certeza na Educação Infantil de uma forma diferenciada é verdade, mas é lá aonde o desenvolvimento das crianças vem pautado nas habilidades físicas, afetivas, cognitivas e nas relações intra e interpessoais.
A leitura que esta criança vai fazer do mundo, vem deste desenvolvimento, tendo na expressão corporal a sua integração social. Um ambiente físico e social que transmita segurança faz com que estas crianças fiquem seguras para enfrentar seus desafios, e estes desafios acabam proporcionando que eles se conheçam, conheçam o outro e o meio, contribuindo também para que desenvolvam habilidades como criatividade e autonomia.
           Na Educação Infantil, na faixa etária com a qual trabalho, não se pode falar em dispersão e foi através dos relatos das colegas que tentei entender a dispersão nas etapas pós Educação Infantil  e percebi que muito da chamada "dispersão" vem da forma não globalizada com que muitas vezes o currículo escolar é trabalhado.
            Penso que, ao nos apropriarmos verdadeiramente dos métodos globalizados e dos enfoques globalizadores como  balizadores do ensino e da aprendizagem, conseguiremos retomar alguns destes pontos perdidos na educação e talvez consigamos resgatar o ensino como o "desenvolvimento de todas as capacidades do ser humano para intervir na sociedade".

            De uma forma geral foram muitas as aprendizagens 

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