quinta-feira, 13 de julho de 2017

uma escola viva

Uma escola viva
A partir do momento em que todos os envolvidos com a escola (professores, alunos, funcionários, pais e comunidade) são tratados de forma igualitária e passam a ter vez e voz; mesmo que exista a figura de um gestor que coordene a instituição, estas diferentes pessoas são respeitadas  e reconhecidas, e isso faz com que o processo democrático se consolide.
Todos os processos passam assim  a serem decididos de forma democrática, fazendo com que todos se tornem responsáveis pelas decisões tomadas dentro de um movimento participativo e coletivo.
Uma gestão baseada na democracia contribui para a construção de uma escola baseada na ação coletiva e na formação política dos sujeitos sociais pertencentes a este espaço.
 O papel do gestor neste processo é de facilitar a implantação dos procedimentos participativos, facilitando as resoluções dos problemas encontrados no grupo. Identificar as necessidades de capacitação, saber ouvir e delegar autoridade são outros atributos de um gestor democrático. A responsabilidade assumida por todos os participantes deixa o gestor tranquilo quanto as suas próprias responsabilidades que são de coordenar e dirigir este processo.
Vários exemplos aqui são pertinentes, mas me vêm à cabeça no momento as decisões de início de ano onde o calendário é aprovado, pois nele temos decisões que permeiam o ano inteiro que vêm a estabelecer momentos de aprendizagem.
Na reestruturação de nosso PPP e RE, em 2016 organizamos a participação de todos a partir das formações ( professores, colaboradores) e depois levamos a discussão para a comunidade em uma reunião de pais e em seguida  reunião com o conselho escolar.
 Em todas as medidas, pois uma gestão democrática garante ao nosso aluno seus direitos e deveres, e isso é de grande importância no seu  desenvolvimento e sua aprendizagem.
 Penso que estes "conflitos" são mediados a partir de muitas discussões e da colocação de argumentos que embasem as diferentes interpretações ou concepções, mas quando um grupo está bem fechado nos seus fazeres, estes conflitos aparecem em menor escala. Em minha escola eles apareceram de forma pontual e foram resolvidos na base da discussão e da colocação do que realmente importa: o que realmente queremos para nossas crianças e seu papel tanto na sociedade/história ( de forma macro) como dentro da escola (micro).



Um comentário:

  1. Olá, Jaqueline!
    Adorei conhecer seu Blog e parabéns pela postagem.
    abraço.

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