sábado, 2 de dezembro de 2017

Analisando Morin

         Edgar Morin trata dos dois maiores desafios a serem vencidos para o conhecimento: o erro e a ilusão. O texto aborda as razões da existência dos erros e das ilusões: a própria natureza do ser humano evidencia as subjetividades, princípios e valores que são sujeitos à interpretação individual regida pelo ego, onde muitas vezes nos refugiamos buscando proteção ao erro e ao incerto. As visões de mundo de cada um impedem que se construa uma racionalidade objetiva, livre de julgamentos e pré-julgamentos. Um erro, muitas vezes reforçado assertivamente,  induz a novo erro e se torna um paradigma, elaborado em premissas ilusórias, calcadas na perspectiva reducionista do indivíduo que tende sempre a interpretar os fatos do mundo centrado em seus próprios temores e desejos. A racionalidade desejável de se construir é aquela que permite o diálogo e è aberta a diferentes ideias. É um processo de construção, autocrítica e correção contínuos; e sempre vinculado à afetividade, entenda-se aqui a capacidade de agir frente às diferenças de modo autônomo, digno, tolerante  e otimista.

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