segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Refletindo sobre: COMPETÊNCIA SOCIAL, INCLUSÃO ESCOLAR E AUTISMO: REVISÃO CRÍTICA DA LITERATURA

               O texto esclarece vários conceitos, através de vários estudos e por isso com base em vários autores, que são desvelados para discutir a inclusão escolar, principalmente no que tange a crianças autistas, revendo algumas pesquisas realizadas na área e deixando nas considerações finais uma sugestão.
                 Inicialmente é destacada  comunicação  como centro da socialização, para a construção do Eu, a importância dos pares para a realização dessa construção e a importância  do processo de socialização para o desenvolvimento da linguagem, o conhecimento cognitivo, o autoconhecimento e o conhecimento do outro. É salientado dois tipos de relacionamento: vertical (onde o laço afetivo acontece com pessoas de maior poder ou conhecimento, tais como professora, irmão mais velho ou pais; proporcionando segurança e proteção) e o horizontal (que se caracteriza por relacionamentos recíprocos e igualitários, envolvendo companheiros da mesma idade com poder social e comportamento mútuo se originam do mesmo repertório de experiências, gerando formas de cooperação, competição e intimidade).
                Habilidade social e competência social tem seus conceitos diferenciados. Enquanto o primeiro apresenta um caráter descritivo sobre a totalidade dos desempenhos demandados da mesma situação, o segundo é entendido como o julgamento sobre a qualidade individual em determinada situação, por isso o termo designado como unânime entre os autores é interação social que é conceituado como condição de construção do individuo e base do desenvolvimento do ser humano, desde a pré escola, onde “culturas infantis emergem na medida em que crianças, interagindo com os adultos e com seus pares, tentam atribuir sentido ao mundo em que vivem.”
                O Autismo é caracterizado como o protótipo do desenvolvimento social em risco desde os primeiros anos de vida. É conceituado como “transtorno global do desenvolvimento acentuadamente atípico na interação social e comunicação social e pela presença de repertório marcadamente restrito de atividades e interesse.” Enquanto são discutidos  alguns tópicos das pesquisas escolhidas para releitura e reavaliação, um destaque especial foi relizado á educação inclusiva, onde o ambiente e as condições se adaptam aos aprendizes autistas, resultando minimamente em beneficios com as experiências sociais, tornando-os mais independentes e autônomos, podendo conquistar seus lugares na família, na escola e na sociedade.

                A sugestão deixada após análise documental, baseia-se em observar e registrar o comportamento social além das crianças autistas, crianças “típicas” da mesma idade, no mesmo tempo e espaço, distinguindo as áreas deficitárias e minimizar as crenças distorcidas sobre a (in)capacidade interativa das crianças autistas.


Referência
CAMARGO, Síglia Pimental Hoger. BOSA, Cleonice Alves.OMPETÊNCIA SOCIAL, INCLUSÃO ESCOLAR E AUTISMO: REVISÃO CRÍTICA DA LITERATURA.OMPETÊNCIA SOCIAL, INCLUSÃO ESCOLAR E AUTISMO: REVISÃO CRÍTICA DA LITERATURA


Nenhum comentário:

Postar um comentário