domingo, 25 de dezembro de 2016

Discutindo projetos e brincar

       “No curso da elaboração dos projetos, é sempre importante a capacidade de expressar hipóteses de trabalho que deem sentido e continuidade ao percurso da experiência proposta às crianças”, quando ressalta este ponto  FORTUNATI (2009), nos alerta para a criação de hipóteses de trabalho que permitam a participação das crianças nestes projetos, e isso se dá a partir do momento em que valorizamos e compreendemos o que e como pensam as crianças.
      Cabe a nós professores  elaborar projetos aonde as crianças sejam realmente protagonistas  de experiências significativas ao seu desenvolvimento. È preciso que nossos projetos nasçam da curiosidade de nossos pequenos questionadores, que realmente desenvolvamos propostas de experiências que tragam a eles significado, respostas e novos questionamentos, permitindo assim que desenvolvam suas aprendizagens de forma alegre e divertida.
      Não é mais o momento de projetos engessados e estanques, como aqueles que encontramos , infelizmente, em algumas escolas infantis, onde o que menos se leva em conta é a crianças, seu pensar e suas necessidades. Onde as ações são planejadas de modo separado, sem interconexões e onde  o brincar é ressaltado, não como uma forma de aprendizado, mas sim como uma forma de manter as crianças “intertidas” durante as longas horas passadas dentro da escola de educação infantil.
     É hora de pensarmos em projetos, em experiências que reconheçam a competência, a curiosidade, o poder criativo e construtivo de nossos pequenos.


(FORTUNATI, Aldo. A Educação infantil como projeto da comunidade: crianças, educadores e pais nos novos serviços para a infância e a família: a experiências de San Miniato. Porto Alegre: Artmed, 2009.)

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