domingo, 25 de dezembro de 2016

Quantidade X Qualidade

        Muitas vezes nos pegamos discutindo as questões de currículos sem significado, de avaliações que não envolvem o todo do aprendizado de nossos alunos.
       Onde está o erro, onde fica o acerto?
       Cobramos que nossos alunos tenham mais interesse em aulas "chatas", sem vida, baseadas na decoreba e que muitas vezes nem sequer cogitam a possibilidade de aproximação com as suas realidades.
        Exigimos quantidade, mas e a qualidade?
        Muitos alunos ao se depararem com a escrita de uma redação, a primeira pergunta é: "Quantas linhas profê?"
        Sim, pergunta sem sentido, não? Mas foi isso que lhes ensinamos, afinal foi o que e  como aprendemos: redações com o mínimo de linhas!
        Avaliações quantitativas, sejam nas redações, nas provas "de marcar X" ou nas grandes questões dissertativas, bem elaboradas.
        No caso das redações, é claro que buscamos qualidade da escrita, mas cá para nós... é preciso as 30 linhas?
        Se esta quantidade ultrapassar vamos cobrar poder de síntese? Se ficar aquém, vamos exigir mais argumentos?
         Ou vamos nos deter na qualidade da escrita e esquecer a quantidade de linhas?

         
Ok. Que sejam as 30 linhas, mas já vou avisando posso dizer com coerência e sentido em muito menos linhas, assim como posso escrever o dobro, mantendo a mesma qualidade.

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